Em nova série, Rádio UFMG Educativa indica nove motivos para ficar em casa
Nove especialistas explicam, em nove pílulas, por que é necessário restringir a circulação de pessoas para combater o coronavírus
Ficar em casa. Somada a medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos, essa é a única forma conhecida até o momento para se combater a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus que tem causado milhares de mortes no mundo. A recomendação vem de cientistas e autoridades de saúde do Brasil e do mundo.
Por trás dessa recomendação, há uma base científica sólida que indica que as medidas de distanciamento e isolamento social são fundamentais para impedir o avanço da doença e o colapso dos sistemas de saúde, fator que levaria a um número cada vez maior de doentes graves e de mortes.
Para entender melhor alguns desses argumentos apresentados pela comunidade científica, a Rádio UFMG Educativa preparou uma série de pílulas que traz nove motivos para as pessoas permanecerem em casa, segundo análise de nove cientistas de nove diferentes áreas. São evidências colhidas em campos mais óbvios como os da saúde e virologia, mas também evidências em áreas como as da matemática, demografia e ciência política.
No primeiro episódio da série, o diretor da Sociedade Mineira de Infectologia Carlos Starling fala sobre o impacto da explosão do número de casos de coronavírus sobre o sistema de saúde, com base na realidade brasileira, mas também na experiência de outros países que estão em estágio mais avançado da doença. O infectologista também explica o que é isolamento horizontal.
No segundo episódio, que vai ao ar na quarta-feira, 22 de abril, no Programa Conexões (das 9h às 12h), o entrevistado é o cientista político da USP Eduardo Marques. Ele fala sobre como as condições precárias de habitação no Brasil influenciam a questão do isolamento e explica o que é isolamento vertical.
A série pode ser ouvida no rádio (frequência 104,5 FM), no site da emissora hospedado no Portal UFMG e pelo IGTV do perfil da emissora no Instagram.