Presença feminina na Diplomacia é tema de evento na UFMG
Mesa-redonda reuniu cônsules de quatro países
Apesar de avanços, a representação feminina na Diplomacia ainda deixa a desejar. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em 2016, 355 mulheres diplomatas estavam em atividade, para um total de 1.571 pessoas no cargo, correspondendo a 22,6% do total.
O número, apesar de tímido, representa uma melhora na representatividade das mulheres. Há um século, em 1918, Maria Rebello Mendes foi classificada em primeiro lugar no Concurso de Admissão à Carreira Diplomática, se tornando a primeira mulher a assumir o cargo no Brasil. Ela chegou a ter a inscrição recusada devido ao seu gênero, mas o Itamaraty voltou atrás após a repercussão do caso. A diplomata foi aprovada em primeiro lugar no concurso, que incluía prova oral em frente a um auditório lotado.
Nessa segunda-feira, 12, foi realizado o evento Mulheres na Diplomacia, promovido pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), que destacou os desafios e sucessos alcançados por quatro cônsules - Joana Pinto Caliço, de Portugal; Maria Ximena Alvarez, do Uruguai; Rita Rico, dos Estados Unidos; e Aurora Russi, cônsul da Itália, que concedeu entrevista à TV UFMG sobre os desafios da profissão. Confira:
Entrevistada: Aurora Russi, cônsul da Itália
Produção: Natiele Lopes
Reportagem: Josué Gomes
Imagens: Ravik Gomes
Edição de imagens: Otávio Zonatto