Pressão sobre jogadores de futebol para tomar decisões gera fadiga mental, segundo pesquisa
Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa busca compreender a fadiga mental no futebol e os seus efeitos
O estudo busca investigar em qual intensidade os jogadores de futebol estão suscetíveis aos efeitos da fadiga mental e como esses efeitos podem influenciar nas partidas. Para isso, são usados protocolos de monitoramento mental que fornecem dados sobre o uso do cérebro durante a realização de treinamentos e jogos. Entre os equipamentos e métodos usados na coleta dos dados está o Mobile EyeTracking, um óculos que permite identificar para onde o jogador está olhando e dá informações sobre o comportamento pupilar, que possibilitam ter informações sobre a carga de esforço cognitivo do indivíduo e de onde este retira as informações para a tomada de decisão.
Também foi usado o Sistema de Testes de Viena que dá insumos sobre capacidades cognitivas básicas como tensão, percepção periférica e tempo de reação. Além de GPS nos jogadores, para monitorar as demandas físicas e fisiológicas. Segundo o mestrando da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Felippe Cardoso, que está envolvido na pesquisa, o estudo tem mostrado que a fadiga mental prejudica a performance dos atletas até em níveis táticos e físicos.