Programa 'Noite Ilustrada' discute a história e legado de Giuseppe Verdi
Giuseppe Verdi era considerado um dos maiores compositores romantistas do século dezenove e um símbolo cultural para a ópera italiana
Desde o século dezessete, a ópera é uma das principais atividades de lazer e de cultura da sociedade europeia. A origem do drama musicado pode remontar desde a Grécia Antiga, com o uso de corais musicais nas encenações das tragédias gregas. Já sua origem moderna, amadurece das comédias madrigais nas terras italianas.
Na Itália ainda não unificada, nasceu um dos maiores compositores romantistas do século dezenove, Giuseppe Verdi. Nascido de uma família pobre, filho de uma fiandeira e um pequeno proprietário de uma estalagem, Giuseppe Verdi foi alfabetizado e teve seu primeiro contato com a música com um padre da vila e dependeu de um patronato para conseguir seguir seus estudos em Milão.
Na atual capital da Moda, Verdi foi negado pelo Conservatório que hoje leva seu nome. Mas não desistiu e continuou sua formação na Casa de Ópera Alla Scala. Em um intervalo de uma década, o compositor montou quatorze óperas de uma vez, entre eles seus maiores sucessos, como Il trovatore, Rigoletto e La traviata.
Nos seus últimos anos de vida, Giuseppe diminuiu o fluxo de produção quase que industrial, mas não deixou de enriquecer o seio romantista da ópera com dois espetáculos inspirados em um dos maiores escritores ingleses, o dramaturgo Shakespeare: Otello e Falstaff. Giuseppe Verdi faleceu aos 87 anos, em 1901, 120 anos atrás.
Para conversar sobre Giuseppe Verdi, o programa Noite Ilustrada recebeu o maestro Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor de regência na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Produção: Maron Filho e Isadora Oliveira, sob orientação de Hugo Rafael e Jaiane Souza
Publicação: Alexandre Miranda