Habitação ganha protagonismo na pandemia e desafia futura gestão municipal
A avaliação foi feita pela professora Júnia Ferrari, da Arquitetura, no sétimo episódio da série 'Vote com ciência’, da Rádio UFMG Educativa
“O tema habitação já vinha desafiando outras administrações, e sua centralidade no debate das políticas públicas é ainda maior na medida em que o lar assumiu protagonismo com a pandemia. Como se pode ficar em casa, manter o isolamento necessário, se não se tem uma casa?” A observação é da professora Júnia Ferrari, do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG, entrevistada no sétimo episódio da série Vote com ciência, da Rádio UFMG Educativa.
A professora destaca que o novo prefeito de Belo Horizonte terá a missão de garantir habitação de qualidade com acesso a serviços públicos e, para isso, terá de ouvir os movimentos sociais. Ela também fala sobre a importância dos programas de regularização fundiária e de urbanização de vilas e favelas.
Na série Vote com ciência, a cada dia, um pesquisador da UFMG aborda, em cinco pontos, questões importantes para a cidade em áreas como saúde, educação, ciência e tecnologia, direitos humanos e segurança pública. Eles fazem análises sobre os principais problemas de Belo Horizonte na área, sugerem políticas que precisam ser implementadas e dão dicas para o eleitor não cair em ciladas.
Na quinta-feira, dia 29, o Vote com ciência abordará a questão das chuvas, antigo problema da capital mineira. O entrevistado é o professor Nilo Nascimento, da Escola de Engenharia da UFMG.
A série vai ao ar de segunda a sexta, por volta das 11h20, no programa Conexões. Ouça os episódios já veiculados. A Rádio UFMG Educativa pode ser sintonizada na frequência 104,5 FM ou pela pela internet.