A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, autorizou a instauração de sindicância investigatória para apurar denúncias de violência que teria sido praticada nas dependências do campus Pampulha contra um jovem negro, de 32 anos, não integrante da comunidade acadêmica, neste sábado, 28.

A sindicância investigatória é uma medida concreta para que a apuração dos fatos “assegure a oportunidade de manifestação a todos os envolvidos e para que a UFMG atue com base na justiça e na igualdade, cumprindo sua missão como instituição pública que preza pelo respeito à diversidade e pelo compromisso com os direitos humanos”, conforme esclarecido em nota assinada pelos dirigentes da Universidade.

Na nota, divulgada no início da tarde, a reitora Sandra Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira informam que a UFMG “expressa seu repúdio a quaisquer atos de violência, opressão, constrangimento, praticados contra integrantes da Instituição ou membros da comunidade externa”. O documento ainda destaca que a Universidade é uma instituição “que cultua a paz e defende, de forma vigorosa e incisiva, a igualdade e a dignidade das pessoas, condenando a discriminação por raça, cor, gênero, orientação sexual, idioma, nacionalidade, religião ou opinião política”.

Confira, na íntegra, a nota divulgada pela UFMG.