O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, renunciou nessa quarta após forte pressão do próprio partido, o Congresso Nacional Africano. O Presidente foi  um líderes da luta pelo fim de apartheid ao lado de Nelson Mandela. Na terça-feira, o partido Congresso Nacional Africano havia confirmado a exigência da renúncia do Jacob Zuma. Ele é acusado de envolvimento em casos de corrupção
referentes a contratos de armas do final da década de 1990. Também é investigado por supostamente ter usado o Estado em favorecimento de empresários em concessões públicas. Pelas regras do Partido do Presidente, todos os membros da sigla, inclusive aqueles que possuem cargos eleitos, devem se submeter às decisões do Partido.

O vice-presidente, Cyril Ramaphosa, deve tomar posse amanhã e completar o mandato que termina em 2019. Sobre essa situação na África do Sul, eu conversei com a professora do Departamento de
História da UFMG e coordenadora do Centro de Estudos Africanos da Universidade, Vanicléia Silva Santos.

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