O ano no Congresso Nacional em 2017 foi marcado pela discussão de reformas. Parlamentares aprovaram mudanças no sistema político que impactam já nas eleições de 2018. Mas propostas como o Distritão e fundo bilionário para as campanhas acabaram naufragando. 

Sob críticas de sindicatos, a reforma trabalhista entrou em vigor promovendo as alterações mais significativas nas normas que regem o mundo do trabalho desde a década de 1940. A nova legislação muda mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Uma dos principais alterações é que o texto permite que o acordado entre sindicatos e empresas tenha força de lei para uma lista de itens, entre os quais jornada de trabalho, participação nos lucros e banco de horas.

Já a reforma previdenciária ficou para 2018 numa das maiores derrotas políticas do governo em 2017. O texto tem como um dos principais pontos o estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria que passaria a ser de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. O governo alega que as mudanças são necessárias já que só no ano passado a previdência teria tido um rombo de quase 150 bilhões. 

Amanhã a série Retrospectiva 2017 relembra como foi o ano na economia.