Saúde física e mental dos idosos requer atenção redobrada na pandemia
Professores da UFMG ressaltam importância do acompanhamento médico de doenças crônicas
Há no Brasil 34 milhões de idosos, que são 16,2% da população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019. Mesmo sendo um dos primeiros grupos vacinados contra a covid-19, os idosos sofrem com as dificuldades criadas pela necessária manutenção do distanciamento social para o controle da crise sanitária em 2021. Eles são os principais portadores de doenças crônicas, e, com a interrupção dos tratamentos médicos durante a pandemia, aumenta-se o risco de descontrole dos quadros e de busca por atendimentos de urgência que poderiam ser evitados.
Além de destacarem as repercussões na saúde física dos idosos, os professores da Faculdade de Medicina da UFMG Maria Aparecida Bicalho e Bernardo Viana sustentam que o isolamento pode ser um fator agravante para a piora dos processos cognitivos, ressaltando a necessidade de manter essas pessoas, sejam elas dependentes ou não, em atividades físicas e de lazer.
Em vídeo enviado à TV UFMG, os docentes falam dos desafios enfrentados e dão dicas para o controle da saúde física e mental dessa parcela da população.
Equipe: Daniel Mendes (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo)