Senado argentino rejeita descriminalização do aborto
Colunista Marlise Matos acredita que decisão não deve influenciar o Brasil
O Senado argentino rejeitou, por 38 votos a 31 na madrugada desta quinta-feira, o projeto de legalização do aborto até a 14ª semana de gravidez. A cada um minuto e meio, uma mulher aborta no país que vai continuar com legislação de 1921. A permissão do aborto continua sendo autorizada apenas em caso de violação ou risco de vida para mãe. Este é o tema da Coluna Gênero e Feminismo desta semana. A coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem/UFMG), Marlise Matos afirma que a mobilização das feministas argentinas pelo aborto é um exemplo que vai continuar e que o Brasil precisa debater o tema de forma científica e serena.