UFMG avança em ranking que avalia pesquisa, inovação e relevância social
Depois de 11 anos, a Universidade volta a figurar entre as seis mais bem classificadas da América Latina, no ranking SCImago
A UFMG está entre as seis universidades latino-americanas mais bem classificadas na edição de 2020 do Ranking de Instituições SCImago (SIR), que contempla pesquisa, inovação e relevância social e utiliza dados coletados na base Scopus e no Google, entre outras fontes. A Universidade não atingia essa posição desde 2009.
A lista é encabeçada pela USP, que é seguida, nessa ordem, pela Universidad Nacional Autonoma de Mexico, Unesp, Unicamp e UFRJ.
Quando se considera o universo global, em 2020, a Universidade é a 263ª, entre 3.897 instituições de ensino superior avaliadas; no ano passado, ficou na posição 274, entre 3.471 instituições.
O fator de maior influência na composição do ranking é pesquisa, que tem peso de 50% e se desdobra em aspectos como impacto dos trabalhos, excelência e liderança. Inovação, com peso de 30%, considera número de patentes, citações em patentes e trabalhos citados por patentes. Por fim, relevância social, com peso de 20%, afere presença e interação via web, refletindo influência com base em indicadores numéricos sobre acesso aos sites institucionais.
“Um das principais qualidades do ranking SCImago é a capacidade de conciliar, em sua avaliação, os números da produção em pesquisa com os efeitos dessa produção em inovação e benefícios para a sociedade”, observa o diretor de Relações Internacionais da UFMG, Aziz Tuffi Saliba.
Melhora em dois fatores
De acordo com análise realizada pela equipe da Diretoria de Produção Científica da Pró-reitoria de Pesquisa, na edição deste ano, em relação a 2019, a UFMG melhorou sua classificação no cômputo geral e nos indicadores inovação e relevância social, na comparação com instituições de ensino superior de todo o mundo.
O Ranking de Instituições SCImago (SIR) utiliza o mesmo intervalo temporal de outros rankings em suas análises: o período considerado para a edição de 2020, no caso da produção científica, é 2014-2018, e indicadores da web referem-se a 2019. Para 2020, 67% da avaliação do SIR foi baseada em indicadores influenciados pelo tamanho das instituições, o que significa que se trata de um ranking que privilegia as instituições de maior porte.