UFMG e Universidade de Glasgow iniciam semana de atividades conjuntas
Encontros tratam de internacionalização e de pesquisas em áreas como geociências, imunologia e educação
Pesquisadores e gestores de internacionalização da UFMG e da Universidade de Glasgow (UoG, Escócia) abriram na manhã desta segunda, 27, na Sala de Sessões da Reitoria, workshop que vai abrigar, ao longo de uma semana, atividades relacionadas a estudos em geociências, ciências biológicas, educação, história e direito.
Hoje, as conversas se dão sobre estratégias de internacionalização, formas de colaboração, ensino de idiomas, entre outros temas. Nos próximos dias, pesquisadores da UFMG receberão seus pares de Glasgow nas respectivas unidades. O encontro foi viabilizado por edital do British Council; a UFMG teve outra proposta aprovada, em conjunto com a Universidade de East Anglia.
O vice-reitor para Internacionalização da UoG, James Conroy, destacou que, apesar de ter sido fundada em 1451, a instituição escocesa começou a atuar globalmente há não mais de duas décadas e mantém inúmeras parcerias e campi em países como China e Cingapura. A UoG tem cerca de 30 mil alunos.
“Recebemos estudantes de 140 países, incluindo muitos brasileiros nos últimos anos, com o programa Ciência sem Fronteiras. No campo da pesquisa, há importantes parcerias individuais, mas queremos expandir esse movimento e construir colaboração institucional sólida com a UFMG”, disse o dirigente. “As duas universidades têm ambições parecidas.”
Também para o diretor de Relações Internacionais da UFMG, Fábio Alves, “é mais que tempo de estabelecermos parcerias institucionais, e esse workshop tem grande potencial de revelar e criar novas oportunidades de colaboração”.
Uma das pesquisadoras com relações mais avançadas com a Universidade de Glasgow, que visitou recentemente, a professora Cristina Augustin, do Instituto de Geociências (IGC), anunciou que a colaboração em sua área vai propiciar melhor compreensão de aspectos da evolução do relevo mineiro. “Nossos colegas da UoG têm utilizado novas técnicas de definição de idade geológica e modelos de circulação de água”, afirmou Cristina, que amanhã vai guiar os pesquisadores da Escócia por laboratórios e programas de pós-graduação do IGC.
Na sexta, 1º, os participantes do workshop farão um balanço das atividades realizadas e exposição de planos de ação.