Institucional

UFMG sobe no ranking regional da Times Higher Education

Avaliação mais recente leva a Universidade à oitava posição entre as latino-americanas

Vista do prédio da Reitoria da UFMG, no campus Pampulha
Vista do prédio da Reitoria da UFMG, no campus Pampulha Marcílio Lana / UFMG

A UFMG é a oitava melhor universidade da América Latina, segundo novo ranking divulgado, nesta semana, pela agência Times Higher Education (THE). Na classificação de 2018, a UFMG havia ficado em nono lugar no ranking regional. Além do Ranking Latinoamerica, a Times Higher Education também é responsável pelo Ranking Global, que avalia universidades de todos os continentes. Neste ranking, a UFMG é apontada como a terceira melhor universidade brasileira, ficando na faixa 601-800, considerando todas as universidades do mundo. 

Os rankings latino-americano e global são baseados nos mesmos 13 indicadores de performance distribuídos entre ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e internacionalização. A diferença no posicionamento nos dois rankings ocorre porque a Time Higher Education muda o peso dos indicadores na avaliação regional, para, segundo a própria agência, "melhor refletir as características das universidades latino-americanas”. 

“É uma satisfação ver o trabalho sério e competente de nossa comunidade reconhecido por um dos mais prestigiosos ranking do mundo. Confirma que a UFMG, patrimônio do país, está entre as melhores universidades do mundo”, afirmou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. Ela ressalva, no entanto, que a instituição não pauta seu trabalho apenas pelos critérios dos rankings, uma vez que eles não conseguem medir todas as dimensões de sua atuação.

De acordo com a reitora, é preciso manter o investimento nas instituições, sobretudo em tempos de crise. “Não se sai de uma crise como a que o país atravessa sem investimento em ciência, tecnologia e inovação”, disse.

Sandra Goulart Almeida destacou que os resultados positivos “inspiram” a comunidade acadêmica a continuar lutando em defesa da Universidade pública e de recursos para o ensino superior e a pesquisa. “Se a UFMG consegue atingir patamares mais altos em rankings como o da THE, isso também confere mais projeção ao Brasil no cenário internacional”, disse.

O Times Higher Education analisou 150 universidades de 12 países da América Latina, segundo critérios que contemplam as características das instituições da região.

O diretor de Relações Internacionais, Aziz Tuffi Saliba, ressalta o esforço em incrementar a visibilidade da UFMG no exterior, por meio da participação em redes e eventos. “Mostramos nossos principais projetos e nos empenhamos para enviar e trazer mais pesquisadores. Além disso, a UFMG tem aumentado seu engajamento com instituições internacionais de grande peso acadêmico, como a Fulbright", exemplifica.