Cerca de um terço dos 213 projetos aprovados em duas chamadas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) foram apresentados por pesquisadores da UFMG.

As chamadas, que financiam tecnologias para recuperação da Bacia do Rio Doce e projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação, tiveram o resultado divulgado nesta segunda-feira, 18.

Dos 184 projetos aprovados na chamada 02/2016 (Programa Pesquisador Mineiro - PPM X), 72 são da UFMG. Também são da Universidade nove dos 29 aprovados na chamada 04/2016, que vai financiar tecnologias para a recuperação da Bacia do Rio Doce.

Esta última, aberta pela primeira vez, disponibiliza R$ 4 milhões a serem investidos pela Fundação nas linhas temáticas Recuperação do solo, Recuperação da água, Recuperação da biodiversidade e Tecnologias sociais.

Sete grupos de pesquisa e extensão da UFMG com propostas aprovadas na chamada 04/2016 estão cadastrados no programa Participa UFMG Mariana–Rio Doce, cujo objetivo é articular grupos de trabalho envolvidos com o diagnóstico dos danos e possível reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens da empresa Samarco Mineração em Mariana, na região central de Minas Gerais. Entre esses, está o Observatório Interinstitucional da tragédia Mariana–Rio Doce, que envolve três instituições – UFMG e as universidades federais de Ouro Preto (Ufop) e do Espírito Santo (Ufes).

Segundo a pró-reitora de Extensão, Benigna Maria de Oliveira, a apresentação de propostas à chamada 04/2016 da Fapemig é parte de uma série de iniciativas da Universidade para atuação no tema, assim como o recente lançamento de chamada interna da Pró-reitoria de Extensão (Proex), iniciativa inédita de fomento a programas e projetos de extensão para pleito de bolsas destinadas à participação de discentes em ações integrantes do Programa Participa UFMG Mariana–Rio Doce.

A pró-reitora observa que “houve uma resposta muito boa de docentes, discentes e técnicos da Universidade e de outras instituições” ao convite feito pela UFMG em dezembro passado, para que a comunidade acadêmica integrasse o Programa Participa UFMG.