Institucional

UFMG pode criar Centro de Estudos Norte-americanos

Proposta foi discutida em reunião realizada na manhã desta quinta-feira durante visita do embaixador dos EUA no Brasil à Universidade

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Reitor e vice-reitora se reuniram com embaixador dos EUA no Brasil, Peter Michael McKinley (no centro)Foto: Ewerton Martins Ribeiro / UFMG

A UFMG poderá ter um Centro de Estudos Norte-americanos ainda em 2018. A decisão de criação do órgão foi discutida na manhã desta quinta-feira, 8, em reunião realizada entre a reitoria da UFMG e o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Peter Michael McKinley. A criação do centro tem que ser analisada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFMG.

“Esse centro de estudos será criado nos moldes dos outros cinco já existentes na Universidade”, disse Jaime Ramírez, reitor da UFMG. “Ele será fruto de parceria com a Comissão Fulbright Brasil [programa de intercâmbio educacional e cultural dos EUA] e contará com o apoio da embaixada dos EUA.” Atualmente, a Universidade conta com cinco centros de estudos internacionais, com foco na África, na Ásia Oriental, na Europa, na América Latina e na Índia.

No encontro, o reitor e a vice-reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, também apresentaram para o embaixador estadunidense um panorama das iniciativas de inovação realizadas no âmbito da Universidade. “Detalhamos a forma como a UFMG está estruturada na área de empreendedorismo e inovação, em que ela é líder no país, e conversamos sobre o papel que a CTIT (Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica) e a Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa) têm hoje nesse processo”, disse o reitor.

Jaime Ramírez ainda explicou que foi destacado no encontro o papel que a Fundepar, gestora de fundos de investimento vinculada à Fundep e especializada no desenvolvimento de negócios inovadores de alto impacto, desempenha no apoio a startups tecnológicas de origem acadêmica. Essas startups são incubadas na Universidade até que se estruturem para que sejam lançadas ao mercado e evoluam de maneira independente. “Isso é algo em que a UFMG é líder no cenário nacional”, afirmou o reitor.

Esse apoio, que se dá por meio de aporte de capital empreendedor e de suporte à gestão, vem resultando na transformação de tecnologias em produtos e serviços inovadores para a sociedade, de alto valor agregado.

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Peter McKinley, Sandra Goulart Almeida, Jaime Ramírez, Luiz Loureiro, Aziz Saliba, Jöelle Uzarski, Dawisson Lopes, Erik Holm Olsen e Rita Rico Foto: Ewerton Martins Ribeiro / UFMG

Novos pactos
Além do embaixador estadunidense, participaram do encontro Erik Holm Olsen, conselheiro para assuntos de cultura, educação e imprensa da Embaixada dos EUA no Brasil, Jöelle Uzarski, adida para assuntos de educação e cultura, Luiz Loureiro, diretor executivo da Fulbright Brasil, Rita Rico, cônsul dos EUA em Belo Horizonte, e Cynthia Rocha, especialista em diplomacia pública.

Da UFMG, reuniram-se com a comitiva os professores Fábio Alves, diretor de Relações Internacionais, Aziz Saliba, vice-diretor da Faculdade de Direito, e Dawisson Lopes, subcoordenador do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Fafich. Além deles, ainda foram apresentados aos representantes estadunidenses os professores Ado Jorio, pró-reitor de Pesquisa, Alfredo Gontijo de Oliveira, presidente da Fundep, e Gilberto Medeiros, diretor da CTIT.

A reunião serviu, também, para a discussão sobre possibilidades de estreitar as parcerias existentes entre a UFMG e as instituições de ensino e pesquisa dos EUA, assim como a viabilidade de assinatura de novos pactos. “É significativo o número de alunos dos EUA que vêm para a UFMG e de alunos nossos que vão para lá. Durante o programa Ciência sem Fronteiras, os Estados Unidos foram o país que mais recebeu alunos nossos”, destacou Jaime Ramírez.

Atualmente, entre acordos de cooperação e convênios de intercâmbio, a UFMG mantém parcerias com quase quatro dezenas de universidades estadunidenses.