Último dia do Festival terá conversa sobre direito à diferença na Universidade
Banda e bloco fecham o evento misturando o carimbó à musicalidade mineira
Resultados de pesquisa sobre perspectivas interpessoais e interinstitucionais relacionadas à presença de pessoas trans na UFMG serão apresentados na manhã desta quinta-feira, 14, durante o debate Transvivências: diálogos sobre o direito à diferença na Universidade. A exposição, a cargo do professor da Faculdade de Educação Paulo Henrique Nogueira, terá início às 10h, no Conservatório UFMG. O evento, que integra o 13º Festival de Verão, será protagonizado também pela única servidora transmulher da UFMG, Samara Pimenta, que vai fazer um relato sobre sua experiência na instituição.
O objetivo é refletir sobre políticas que facilitem a transição de gênero no ambiente profissional de forma a torná-la menos traumática para as pessoas envolvidas.
Também no Conservatório, a partir das 19h, a banda Tutu com Tacacá e o Bloco da Fofoca vão explorar as possibilidades de mistura do carimbó, ritmo típico do Pará, com a musicalidade de Minas, em clima de carnaval.
Cantos tradicionais
A fachada digital do Espaço do Conhecimento exibe, ainda nesta quinta, das 20h às 23h, imagens que remetem aos cantos que ocupam lugar central nos saberes tradicionais das culturas populares brasileiras.
Organizado pelos participantes da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, o material reúne referências às mestras e mestres afrodescendentes, indígenas, quilombolas e de terreiros. A curadoria é do documentarista Pedro Aspahan, doutor em Comunicação Social pela UFMG, com estágio doutoral na King's College London.
Serão encerradas hoje várias oficinas promovidas pelo Festival, como O feminino em dança: criatividade e espiritualidade, Todo mundo consegue fazer quadrinhos e Rolezinho Lagoinha, cujos participantes passeiam pelas ruas e são estimulados a lançar um novo olhar sobre o bairro.
Assista ao vídeo da TV UFMG sobre a oficina Pequenas dramaturgias.