União do Jornalismo com as HQs gera novas possibilidades narrativas
TV UFMG conversou com pesquisadores que se dedicam ao gênero nascido em 1996
O fenômeno do Jornalismo em Quadrinhos surge em 1996, com o jornalista e quadrinista estadunidense Joe Sacco. Sua primeira revista, Palestina, estimulou o desenvolvimento do gênero. Desde então, os produtos que abordam a união entre jornalismo e HQs ganham cada vez mais espaço em todo o mundo.
No Brasil, o paulistano Marcelo D’Salete ganhou destaque ao vencer uma categoria do Eisner Awards 2018 – o “Oscar” das histórias em quadrinhos –, com a revista Cumb (que traz histórias dos quilombos e da resistência negra). Seja na internet ou em versões impressas, o Jornalismo em Quadrinhos apresenta-se como nova forma de produção jornalística, e cria novas alternativas tanto para o público quanto para os profissionais.
Flávio Valle, hoje doutor em Comunicação Social pela UFMG, apresentou, em 2007, seu trabalho de conclusão de curso: Quadro a quadro: reflexões sobre o jornalismo em quadrinhos. Em 2010, ele aprofundou a pesquisa em seu mestrado. Para o pesquisador, o gênero também amplia a apreensão criativa dos leitores.
O estudante Guilherme Porto, graduando em Jornalismo na UFMG, foi diretamente inspirado pelo gênero Jornalismo em Quadrinhos. Depois de ganhar uma revista de presente, ele decidiu estudar o tema em uma disciplina na Universidade. Hoje, Guilherme pretende seguir na área – como jornalista e quadrinista.
A relação entre jornalismo e quadrinhos é abordada neste vídeo da TV UFMG:
Ficha Técnica:
Produção e Reportagem: Vitória Brunini
Imagens: Antônio Soares e Ravik Gomes
Edição de conteúdo: Olívia Resende
Edição de imagens: Otávio Zonatto