Vida e obra da Beth Carvalho são tema do Noite Ilustrada
Oriundo do Rio de Janeiro e um dos maiores representantes da cultura popular do nosso país, o samba perdeu nessa semana a cantora Beth Carvalho, referência no gênero. A madrinha do samba, como era conhecida, ganhou um violão da mãe de presente ainda criança e foi desde cedo incentivada pela família a seguir a carreira musical. Seu pai foi perseguido e cassado na época da ditadura militar, por conta da sua ideologia de esquerda, e para ajudar em casa a cantora passou a dar aulas de violão. Com isso o engajamento político e social esteve presente em toda a sua vida. A artista que começou cantando Bossa Nova e gravou seu primeiro compacto em 1965, estourou no Brasil com o sucesso andança no final da década. A partir de 1973 passou a lançar um disco por ano e emplacou vários sucessos nas paradas, como as canções Coisinha do Pai e Vou Festejar, por exemplo. Desde então gravou algumas músicas dos compositores Nelson Cavaquinho e Cartola, de quem era grande amiga, além de ser a responsável por lançar grandes nomes da música, dentre eles Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão. Beth Carvalho tinha em sua vida duas grandes paixões, o Botafogo e a escola de samba da Mangueira.
O professor do departamento de Comunicação Social da UFMG, Nísio Teixeira, conversou sobre a vida e a obra de Beth Carvalho com o programa Noite Ilustrada da rádio UFMG Educativa.
O professor Nísio Teixeira é um dos realizadores do programa Batuque na Cozinha, que vai ao ar na rádio UFMG Educativa de segunda à sexta-feira às 13h.