Violonista Guinga inaugura, nesta quinta, nova edição do projeto Retratos de Artista
As rodas de conversa do projeto Retratos de Artista, ação de extensão da Fafich, estão de volta em sua terceira edição. Nesta quinta-feira, 16, o compositor e violonista Guinga estará no centro do bate-papo, mediado pela jornalista Daniella Zupo. O encontro, aberto ao público, será na Funarte MG, a partir das 19h30.
Os artistas conversam com o público sobre temas como criação, inspiração, métodos de trabalho, arte, cultura, vida e obra. “Nossa intenção é promover diálogos sobre a vida dos artistas fora dos palcos, sua arte, tratando-o como uma pessoa normal. Podemos esperar conversas descontraídas e encontros vigorosos nesta nova edição”, antecipa o professor Renarde Freire Nobre, do Departamento de Sociologia, criador e coordenador da ação de extensão.
Depois do carioca Guinga, o Retratos de Artista vai receber, nos dias 23 e 30, respectivamente, Dona Onete, do Pará, com participação do radialista Tutti Maravilha, e Mateus Aleluia, da Bahia, com mediação da cantora e compositora Déa Trancoso.
Reconhecimento e vida no subúrbio
O violonista e compositor tem parcerias com letristas como Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro. Suas músicas gravadas, entre outrosa, por Elis Regina, Leila Pinheiro e Mônica Salmaso. Durante o bate-papo, Guinga vai falar sobre a vida no subúrbio carioca, reconhecimento nacional e relação com a arte. Com discografia que soma 17 trabalhos, bem recebidos por público e crítica, ele confessa que, embora tenha participado de rodas de conversa no Brasil e exterior, ainda sente um “frio na barriga”. “Tenho um pouco de medo do cara a cara, mas ao mesmo tempo é muito estimulante. Iniciativas que tentam aproximar o artista do público são sempre muito bem-vindas”, diz o músico.
O projeto foi iniciado em 2012, com sede na própria Fafich, ainda com o título Retratos de Artista: Molduras do Pensamento, com a presença de nomes como Carlos Bracher e Lourenço Mutarelli. Os bons resultados e o interesse de estudantes voluntários ajudaram a ampliar a iniciativa, que passou a contar com apoio das leis de incentivo. Renarde Freire Nobre comenta que sentia falta de extrapolar os muros da UFMG e levar o projeto para outros espaços da cidade, tendo em vista que se trata de uma ação de extensão.
“Temos um público maior e conseguimos explorar mais a relação universidade-sociedade”, destaca. A segunda edição foi realizada no espaço CentoeQuatro, no centro da cidade, com Hermeto Pascoal, Jorge Mautner, Paulo César Pinheiro e Roberto Tibiriçá.
A Funarte MG fica na Rua Januária, 68, Centro. A entrada gratuita, e senhas poderão ser retiradas uma hora antes do evento. O auditório pode receber áté 150 pessoas. Quem chegar de bicicleta vai receber uma camisa exclusiva com a logomarca do projeto.
Outras informações estão disponíveis no Facebook facebook.com/retratosdeartista e na página do projeto retratosdeartista.blogspot.com.br.