Com o fim das férias e o encerramento dos trabalhos dos grandes eventos realizados na Universidade nas últimas semanas – a 69ª Reunião Anual da SBPC e o 49º Festival de Inverno, particularmente –, a Diretoria de Ação Cultural (DAC) deu início à programação do Circuito Cultural UFMG deste semestre. Trata-se de uma série de projetos que promovem regularmente variadas atrações artísticas nos campi Pampulha, Saúde, Montes Claros e Tiradentes, além de no Centro Cultural, no Espaço do Conhecimento e no Conservatório – sempre de graça e abertas à comunidade externa.
“O circuito é parte do programa DAC Muitas culturas nos campi, cujo objetivo é integrar todos os espaços de cultura geridos pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG ou que se vinculam a ela por meio de suas comissões de cultura, como os campi Saúde e Montes Claros”, explica a professora Leda Maria Martins, diretora de Ação Cultural da UFMG.
Como diretriz, o programa se pauta pela diversidade de gêneros e linguagens na escolha das atrações. Já participaram artistas que atuam nos campos da performance, do teatro, da dança, do circo e da música. De igual modo, a curadoria investe na diversidade de estilos: já se apresentaram desde um duo de música clássica, de flauta e piano, até duplas sertanejas e bandas de música pop.
A curadoria do Circuito Cultural UFMG está a cargo de comissão formada exclusivamente por servidores técnico-administrativos da Universidade, o que na visão de Leda é também um indicativo da maturidade do projeto. Integram esse comitê representantes de todos os espaços culturais da Universidade. Os produtores culturais Bruna Acácio e Sérgio Diniz, que coordenam a comissão, são também servidores da UFMG.
Lá e cá
Leda Maria Martins explica que a DAC tem planos de aperfeiçoar o projeto. “Queremos, por exemplo, estabelecer bases que possibilitem que artistas e grupos percorram todos os espaços que formam o circuito. Isso deve potencializar a experiência, uma vez que teremos mais condições de atrair artistas de outras localidades para se apresentar em Belo Horizonte e vice-versa”, explica Leda.
Essa lógica, que foi testada em alguns momentos, depende de condições orçamentárias para ser implementada. “Houve algumas experiências. Artistas de Tiradentes, por exemplo, se apresentaram no campus que a UFMG mantém na cidade e em unidades de Belo Horizonte”, destaca a diretora.
São oito os projetos no Circuito Cultural UFMG: Quarta Doze e Trinta, Ao Cair da Tarde, Quinta Cultural, Baixo Centro En(Cena), Multiverso e Perspectiva, em Belo Horizonte; Sarau dos 5 Sentidos, no Campus Cultural UFMG, em Tiradentes; e Vitrine das Artes, em Montes Claros – os dois últimos em processo de reconfiguração.
Programação em BH
Realizado semanalmente na Praça de Serviços ou no auditório da Reitoria, no campus Pampulha, o Quarta doze e trinta é a mais antiga dessas ações, com 37 anos de existência. No mesmo horário, o campus Saúde recebe, toda terceira quinta-feira do mês, o Quinta cultural.
O projeto Ao cair da tarde é realizado na última quinta-feira do mês, na Praça de Serviços, no campus Pampulha, às 17h30. Na última sexta é a vez do Centro Cultural receber, às 12h30, o Baixo Centro en[cena]. Há ainda o Perspectiva, que ocorre na terceira sexta-feira do mês no Conservatório, às 19h30, e o Multiverso, realizado no segundo sábado do mês no Espaço do Conhecimento, às 17h30. No caso das atrações mensais, quando o dia do projeto coincide com um feriado, a apresentação é transferida para outra semana.
Segundo os curadores do circuito, a proposta é reunir tanto artistas consolidados quanto novos talentos, com atenção especial para produtores de cultura que mantêm algum vínculo com a Universidade. A programação dessas apresentações é estabelecida por chamada de propostas e convites.
O interessado em acompanhar a programação do Circuito Cultural UFMG ou a eventual divulgação de uma nova chamada de propostas deve ficar atento ao site da Diretoria de Ação Cultural: https://www.ufmg.br/cultura.