Muitos alunos ingressam no curso de ciências econômicas com o propósito de aprender a negociar no mercado financeiro ou de empreender. Mas não foi esta a motivação de Elise Húngaro, 23, do sétimo período, que chegou a estudar relações internacionais em outra instituição antes de se decidir pela UFMG. “Queria entender sobre as relações econômicas no mundo, a percepção histórica. E encontrei isso no curso, pois há um grande número de disciplinas sobre história da economia, economia política, economia da cultura”, observa. Também é possível fazer percursos formativos que contemplem a área financeira, métodos quantitativos e ciências atuariais, como formação complementar, e ainda participar de iniciativas de extensão como o Economia sem limites, que discute o cenário social, político e econômico do Brasil com alunos do ensino médio de escolas da rede pública de Belo Horizonte.
Criado há mais de 70 anos, o curso mantém a qualidade da formação, com a atualização constante do conteúdo das disciplinas, da estrutura física e dos docentes. Com a ampliação do acesso à informação sobre economia e às correntes de pensamento econômico, o perfil discente também mudou: a formação plural qualifica não apenas um operador econômico, mas um profissional apto a analisar e interpretar processos econômicos em termos históricos, de desenvolvimento, para análise do mercado, do Estado e do consumidor. Com isso, quem estuda ciências econômicas tem amplo reconhecimento pelo mercado para trabalhar em instituições financeiras, institutos de pesquisas econômicas e consultorias.
A formação pode ser ainda mais rica com a participação em empresas juniores, grupos de pesquisa e no diretório acadêmico, como vivenciou Arthur Queiroz, 22, do 8º período, atual integrante do Conselho Regional de Economia Acadêmico. “Por ter o foco nas atualidades, nas discussões econômicas e políticas, eu criei afeto”, diz. Depois das experiências que proporcionaram redes de contato com o mercado profissional, Arthur não descarta seguir a carreira acadêmica - uma oportunidade mais próxima para quem tem como professores membros do Cedeplar, um dos mais antigos programas de pós-graduação em economia do Brasil.
PARA SABER MAIS
Ciências econômicas: https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 11,38
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 747,06