7º Festival de Verão da UFMG
Para a 7ª edição do Festival de Verão, realizada em 2013, foi proposto o mote "Vadiar é preciso, o resto é improviso", partindo-se da ideia da improvisação, tomada, em seu sentido mais lúdico, como a "vadiagem", e articulando-a à noção de sustentabilidade – o meio ambiente e do ambiente universitário, em particular. Nessa proposta, desejamos sublinhar não apenas as ideias do improviso e da vadiagem, mas também aquilo que entendemos como "resto": o excedente, o lixo, o que é sem serventia, o "inutensílio". Todos esses elementos – o resto, o improviso, a vadiagem – foram convocados a se integrarem com a "precisão" que opera em todo processo de improvisação, mesmo quando essa precisão não se explicita no decorrer do processo.
Para o desenvolvimento da identidade visual, decidimos incorporar a proposta do Festival e trabalhamos com sucatas eletrônicas e mecânicas num exercício de desconstrução da forma. Analisamos o formato dos objetos desvinculando-os de sua função original e, com base nessas observações, produzimos colagens tridimensionais, ressignificando os objetos e atribuindo a eles novos sentidos.
Assim, a identidade visual do 7º Festival de Verão da UFMG apresenta diversas peças de equipamentos eletrônicos, montadas e dispostas de forma a sugerir objetos relacionados ao verão.
Livreto de programação
Essa temática da sucata também aparece nos elementos tipográficos, nos quais o desenho de cada letra se assemelha a pequenas peças e bugigangas. As demais letras usadas para o texto de cada peça lembram processos de impressão em desuso, como a impressora matricial e o mimeógrafo.
Ficha técnica
Concepção: Marcelo Lustosa
Projeto Gráfico: Léo Ruas
Objetos:
Daniel de Carvalho
Geraldo Perpétuo
Gina Nogueira
Léo Ruas
Marcelo Lustosa