'Alumiar: bois a encantar', novo espetáculo do Grupo Sarandeiros, será apresentado nos dias 25 e 26 de janeiro
O Grupo Sarandeiros, vinculado à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), apresentará, nos próximos dias 25 e 26 de janeiro, a partir das 20h, o espetáculo Alumiar: bois a encantar, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. Com direção geral de Gustavo Côrtes, direção artística de Petrônio Alves e direção musical de Tatá Sympa, o evento integra a programação da 49ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança.
Os ingressos para a sessão do dia 25 podem ser adquiridos antecipadamente com preço promocional de R$ 25, no site do Vá ao Teatro. As entradas para o dia 26 de janeiro já estão esgotadas. A representação teatralizada põe em diálogo as diferentes manifestações da figura do boi na cultura brasileira. Alumiar: bois a encantar mostra, por meio de lendas como Boi Bumbá do Amazonas, Bumba-meu-Boi do Maranhão ou Boi de Reis de Minas Gerais, semelhanças nas manifestações folclóricas, ainda que a dramatização, as cores, as danças, as músicas e os personagens mudem de acordo com a região.
No espetáculo, 60 dançarinos executam 12 coreografias, e cinco músicos interpretam ao vivo as canções – desde Acalanto, de Dorival Caymmi, até as dos agrupamentos Garantido e Caprichoso, de Parintins (AM).
Diversidade de ritmos
Há 42 anos, o Grupo Sarandeiros desenvolve trabalho educacional e artístico na UFMG. Criado em 1980 pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima, na EEFFTO, o projeto tem referência na diversidade de ritmos do Brasil, visando ao ensino, à produção de conhecimento e à extensão nessa área. O projeto passou a ser coordenado pelo professor Gustavo Côrtes, atual diretor da EEFFTO, em 1997.
O Sarandeiros tem se destacado no exterior. Fez 16 turnês nos últimos 26 anos e conquistou o prêmio de melhor grupo no Festival Mundial de Culturas, no Canadá, em julho de 2014, feito inédito para o Brasil.
O trabalho do Sarandeiros é marcado por aprendizagens, trocas e, acima de tudo, construção de novos conhecimentos, sempre em perspectiva interdisciplinar. É também instrumento de exercício da cidadania e de valorização da cultura brasileira, com enfoque social e de promoção de saúde, por meio do Grupo Sarandoso (destinado a idosos) e do projeto Dança na UFMG, ambos oferecidos gratuitamente à comunidade. Os trabalhos desses grupos inspiram o desenvolvimento de monografias, artigos e pesquisas pelos bolsistas.