Autor de Coração brasileiro – canção consagrada na voz de Milton Nascimento –, o violonista mineiro Celso Adolfo apresenta parte do seu vasto repertório de música popular autoral nesta sexta-feira, 14 de junho de 2024, às 20h, no Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534). O show integra a programação da II Mostra Retratos do Brasil, cuja proposta é explorar a pluralidade da música brasileira. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Celso Adolfo é músico profissional desde 1983. Com 11 discos lançados, o violonista e compositor já se apresentou em inúmeros palcos brasileiros, na Europa e nos Estados Unidos. A obra do músico é marcada por uma poesia fina, em que se observa seu apreço por Guimarães Rosa e por um violão que carrega traços de samba e do cancioneiro do sertão, mistura característica das muitas “Gerais” de Minas.

O primeiro movimento para a afirmação de Adolfo como compositor se deu em 1976, ao lado do sambista carioca Paulinho da Viola. Em 1982, ao violão, Celso Adolfo acompanha Milton Nascimento na gravação da sua música Coração brasileiro, para o LP Anima.

Produzido pelo próprio Milton Nascimento, Celso Adolfo lançou, em 1983, o seu primeiro LP, também chamado Coração brasileiro. Quarenta anos depois, em 2023, o compromisso do artista com a música autoral o leva ao seu mais recente trabalho, o álbum Pratiano, disponível nas plataformas digitais e em formato físico. O título faz referência à cidade natal de Celso Adolfo, São Domingos do Prata, no Vale do Aço.

Sobre a Mostra Retratos do Brasil
Lançada em 2022, por ocasião dos 200 anos da independência do Brasil e dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, a Mostra Retratos do Brasil tem como proposta incentivar, por meio da música, a reflexão sobre a pluralidade da identidade brasileira.

De junho a outubro de 2024, em sua segunda edição, a Mostra Retratos do Brasil abrigará, no Conservatório UFMG, workshops, bate-papos e concertos gratuitos que retratam a diversidade da música brasileira. A curadoria passa por gêneros como a música tradicional, a canção popular, a música instrumental, a canção infantil e a música erudita, lançando também um olhar especial para repertórios com menos visibilidade midiática, com prioridade para a valorização dos músicos de Minas Gerais e, sobretudo, de Belo Horizonte.