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'Com o Aedes não se brinca', alerta campanha da Secretaria de Saúde

Minas corre risco de ter explosão de casos de chikungunya

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Não deixar água acumulada em recipientes é uma das medidas de prevenção
Denis Dias | Flickr PBH

A nova campanha de mobilização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas tem como tema Com o Aedes não se brinca. Antes conhecido como o "mosquito da dengue", hoje, o Aedes aegypti transmite outras doenças, como a zika e a febre chikungunya.

A chikungunya é a que mais preocupa as autoridades. Como o vírus tem uma circulação recente em Minas - o primeiro caso foi em 2015 -, a população mineira ainda não tem uma proteção natural contra ele. Por isso, o vírus pode se propagar rapidamente e Minas corre risco de ter uma explosão de casos da doença.

Para o Subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas, Rodrigo Said, a situação é preocupante devido a três fatores: a alta densidade do mosquito, a introdução de um novo vírus e a falta de proteção da população.

A campanha lançada hoje será veiculada em todo o Estado de 25 de outubro a 13 de novembro. São materiais para TV, rádio, redes sociais e outras mídias. Minas já registrou 17.482 casos prováveis de chikungunya em 2017. Durante todo o ano passado foram apenas 503.

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Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta terça-feira, 24 de outubro de 2017.