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Cultura, fé e modo de vida de quilombolas são registrados em livro

Lançamento é amanhã na comunidade Manzo Ngunzo Kaiango​, em BH

Capa do livro
Publicação é fruto de parceria com a UFMG
Divulgação

Quem passa pelo bairro Santa Efigênia, região Leste de BH, muitas vezes não imagina que ali resistem um modo de vida, uma cultura e uma fé. Na rua São Tiago, número 216, a cultura africana batalha para sobreviver, na comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango.

É a história desse espaço e a luta pelo reconhecimento e a regularização do território que motivaram Makota Kidoialê e Mametu Muriandê a escrever um relato sobre a vida na comunidade. O livro Manzo, Ventos Fortes de um Kilombo será lançado nesta sexta-feira, 6, às 18h, na própria comunidade.

A publicação é fruto de parceria da comunidade com professores e alunos de graduação da Faculdade de Letras da UFMG. O projeto Quilombo em livro também teve apoio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), contemplado pelo edital Projetos de Ações Afirmativas 2016.

"É uma forma de registrar toda a memória e a história de vida da matriarca da comunidade. A nossa cultura é oral, repassada por gerações, nunca tivemos nada registrado em livro. O terreiro é a nossa identidade", contou a coautora Makota Kidoialê em entrevista ao programa Universo Literário desta quinta-feira, 5.

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