Especial BH 120 anos: como a cidade se prepara para o futuro
Entenda o que dificulta a aprovação de novo plano diretor na capital
O plano diretor é fundamental para guiar as diretrizes de expansão e desenvolvimento da cidade. Apesar de Belo Horizonte ter o planejamento de 2010 como referência, ele está desatualizado. Não é possível dizer que a capital mineira está sem o seu conjunto de normas de referência, mas, na prática, a atualização tinha que ter sido validada em 2014 com a aprovação do documento pela Câmara Municipal. O texto é resultado da realização da 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, realizada para receber as demandas da população para o planejamento. A legislação federal determina que os planos diretores sejam feitos garantindo a participação popular.
Além dos planos diretores, o Estatuto das Cidades de 2001 prevê outros instrumentos de planejamento urbano como as operações urbanas que podem ser simplificadas e consorciadas. Belo Horizonte já recebeu as simplificadas, mas a consorciada foi anunciada pela primeira vez na cidade ainda em 2013. As operações urbanas se sobrepõem aos planos diretores porque concentram as intervenções em regiões específicas do município de curto prazo. Mas eles precisam estar alinhadas aos planos diretores, uma vez que, eles têm previsões de longo prazo.
Na terceira reportagem da série A História do Futuro: 120 anos de Planejamento Urbano em Belo Horizonte, a repórter Larissa Arantes explica quais imbróglios travam o avanço do novo plano diretor da capital.
Em comemoração aos 120 anos da capital mineira, a Rádio UFMG Educativa veicula a série especial A História do Futuro: 120 anos de Planejamento Urbano em Belo Horizonte. A primeira reportagem aborda como o espaço urbano do município começou a ser pensado, desde a concepção da cidade até os dias atuais, em que o crescimento é orientado pelo Plano Diretor. Já a segunda reportagem revela como o crescimento da capital impulsionou toda a região metropolitana.