Arte e Cultura

Exposição destaca esculturas do acervo da UFMG

'Forma e espaço' será aberta hoje, às 18h, no saguão da Reitoria

Mostra tem 17 obras doadas ao longo da história da Universidade
Mostra tem 17 obras doadas ao longo da história da Universidade Júlia Duarte / UFMG

Dezessete obras tridimensionais doadas ao longo da história da Universidade compõem a exposição Forma e espaço: esculturas e relevos – Acervo Artístico UFMG, que será aberta nesta segunda-feira, 17, no saguão da Reitoria. Iniciativa da Diretoria de Ação Cultural (DAC), a mostra dá visibilidade a uma parcela da vasta coleção artística da UFMG. O evento de abertura da exposição terá início às 18h, e a mostra ficará em cartaz até o dia 29 de março.

Forma e espaço será dividida em três grupos de esculturas: figurativas, abstratas e relevos. As obras, produzidas entre 1970 e 1995, são assinadas por professores da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA) e por uma aluna egressa. São nomes como Jarbas Juarez, Wilde Lacerda, José Amâncio, Domenico Calabrone, May Ann Pedrosa, Andréa Mendes e José Alberto Nemer.

A curadoria é do professor Fabrício Fernandino, da Escola de Belas Artes. Segundo ele, ao deslocar a escultura de seu nicho original para outro ambiente, a exposição promove uma releitura da obra. “A escultura, por ser tridimensional, guarda relação íntima com o espaço que a acolhe. A pessoa precisa percorrer o ambiente para apreender a totalidade da obra, para que ela se revele plena em sua expressividade. Dessa forma, a mostra permite aos visitantes uma nova possibilidade de perceber e sentir essas esculturas”, afirma Fernandino.

Um monitor de vídeo exibirá duas produções da TV UFMG sobre o processo de criação de esculturas no Ateliê da EBA e a preservação das obras de arte no campus Pampulha. Os visitantes também assistirão a um roteiro de visitação às obras do Acervo Artístico UFMG, produzido pelas estudantes Isabela Caroline e Lucília Miranda como parte do projeto Jardim de esculturas.

Uma das esculturas mais icônicas da exibição é Homenagem a Galileu, a primeira que Wilde Lacerda fez para a UFMG, em 1973. A obra, recém-restaurada pelo Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFMG (Cecor), está no gramado que leva ao prédio da Reitoria, mas o estudo feito por Lacerda em escala reduzida poderá ser apreciado de perto na mostra.

Abertura
Depois do evento de abertura da exposição, a partir das 19h, o Ars Nova – Coral da UFMG apresentará o concerto Banquete de vozes de Natal, no auditório da Reitoria. O grupo cantará canções clássicas compostas para a ocasião do Natal, em versões a cappella ou acompanhado por harpa, órgão e orquestra de cordas.

Com assessoria da Diretoria de Ação Cultural da UFMG