Árvores não bastam

Acontece

SBPC na UFMG

O campus Pampulha passa a abrigar a sede da Secretaria Regional em Minas Gerais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A entidade ocupa uma sala nas dependências da Diretoria de Cooperação Institucional (Copi) da UFMG, no quarto andar do prédio da Reitoria. Há muitos anos, a SBPC, que esteve instalada no Departamento de Química, não tinha uma sede no estado.

A reitora Sandra Goulart comentou que é uma honra para a universidade acolher a SBPC. “A Universidade e a entidade têm uma bela história em comum, e a aproximação física vai potencializar nossas ações”, disse.

O secretário regional da Sociedade em Minas Gerais, Luciano Mendes de Faria Filho, professor da Faculdade de Educação da UFMG, destacou o benefício operacional da sede para a secretaria, que fica apta a constituir arquivo, receber pessoas e correspondências e dispor de pessoal de apoio e equipamentos.

A Secretaria Regional da SBPC está instalada na sala 4.024 do edifício da Reitoria e pode ser contatada pelo telefone (31) 3409-4384.

Paz e violência

Está aberta a chamada de 2019 para o Programa de Cátedras Calas-IEAT, promovido pelo Centro Maria Sibylla Merian de Estudos Avançados Latino-americanos (Calas) e pelo Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT) da UFMG. Pesquisadores-doutores com formação em Humanidades e Ciências Sociais podem se candidatar até o dia 2 de dezembro. Os projetos devem estar vinculados ao tema paz e violência. O objetivo é promover a pesquisa sobre processos de paz, soluções de conflitos e transição, e também sobre visões, imaginários e figurações de paz e violência na América Latina.

Será ofertada uma bolsa mensal de 3 mil euros para uma estada de até três meses na UFMG. Além disso, a Cátedra cobrirá os gastos da passagem aérea de ida e volta e de uma viagem à sede principal do Calas, em Guadalajara, México. 

O candidato deverá apresentar anuência de um pesquisador da UFMG como contato e como anfitrião, que o apoiará na coordenação de suas atividades na Universidade. É desejável bom domínio de português e espanhol. A chamada deve ser acessada no site do IEAT.

Transmutação

O espetáculo teatral Mutabor: transmutações em tempos de crise, sob direção do professor Roberson Nunes, do Núcleo de Arte do Centro Pedagógico (CP) da UFMG, fará sua estreia na Funarte no dia 7 de novembro.

O processo de montagem começou em março de 2018, como projeto de extensão (Grupo Quadrúpede), com participação de doutorandos da Escola de Música. Os ensaios e o processo de criação foram realizados no Teatro Universitário.

O objetivo inicial do grupo Quadrúpede foi estabelecer um elo concreto entre artistas e acadêmicos das áreas de teatro, música, dança, vídeo e literatura, para a criação de performances que são apresentadas na Universidade e em espaços alternativos de Belo Horizonte e de outras cidades.

Cena do espetáculo Mutabor: elo entre artistas de várias áreas
Cena do espetáculo Mutabor: elo entre artistas de várias áreas Divulgação

Prêmio jovem jornalista

Com a reportagem Nossa vida no teu seio: o recomeço de imigrantes venezuelanos em Belo Horizonte, o estudante Gabriel Faleiro, do oitavo período do curso de Jornalismo da UFMG, foi um dos vencedores do 11º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, organizado pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH). A cerimônia de premiação foi realizada em São Paulo, no último dia 24.

A reportagem, que foi produzida durante dois meses, é fruto de uma das três pautas escolhidas pelo IVH entre as 92 propostas inscritas por 146 estudantes de Jornalismo de 21 estados e do Distrito Federal. A pauta foi desenvolvida no âmbito do projeto Rádio Terceiro Andar, sob a orientação da professora Sônia Pessoa, do Departamento de Comunicação Social da UFMG. O concurso teve como tema A face humana dos movimentos imigratórios e de refúgio e seus reflexos na sociedade brasileira.

Gabriel Faleiro acompanhou a rotina de dois venezuelanos recém-chegados a Belo Horizonte – o engenheiro Juan Carlos Durval Rodriguez e o chefe de cozinha José Ángel – durante cerca de um mês. Ele também ouviu fontes como a professora Gisela Zapata, do Departamento de Demografia da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, que analisou o fluxo migratório de venezuelanos para o Brasil.

Caminho pelas sombras

Assinada pelos artistas residentes em Belo Horizonte Daniel Pizani, Felipe Florêncio, Júlia Melo e Manassés Muniz, a exposição Um caminho pelas sombras pode ser visitada até 8 de dezembro, no Centro Cultural UFMG. A mostra reúne trabalhos em desenho, gravura e modelagem e tem entrada gratuita.

Formado na Escola de Belas-artes da UFMG e com exposições realizadas dentro e fora do circuito belo-horizontino, o grupo apresenta à comunidade um conjunto de trabalhos que exploram elementos contraditórios como a deformidade, a loucura, o escárnio, o delírio e o encantamento.