O Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Para manter esta posição, é preciso atender a exigências cada vez mais rígidas do comércio internacional. Os principais mercados, a exemplo da União Europeia e do Japão, estão atentos a critérios como o respeito às leis ambientais e dignidade social.
Não é diferente na pecuária. Líder na exportação de carne bovina, o Brasil sentiu a ameaça de perdas bilionárias com a repercussão negativa da Operação Carne Fraca, em 2017, e precisou convencer os parceiros comerciais de que está comprometido com padrões sanitários de excelência. Somadas a estas preocupações estão o bem-estar animal, o desenvolvimento de técnicas de manejo mais produtivas, o melhoramento genético, dentre várias outras.
Na UFMG, a área de Ciências Agrárias tem o maior percentual de estudantes que escolheram o curso em razão da possibilidade inserção no mercado de trabalho, motivo citado por 14,2% dos ingressantes. Os futuros profissionais podem desenvolver atividades práticas em três fazendas experimentais – uma no campus regional de Montes Claros e duas na Região Metropolitana de Belo Horizonte -, além do Hospital Veterinário e do complexo de laboratórios de Aquacultura (Lacqua), no campus Pampulha.