“Eu sempre desejei trabalhar envolvida pela natureza, por isso optei por geologia”, conta Marina Morena Vasconcelos, mineira de 21 anos. Outra motivação foi a experiência proposta pela grade curricular, com mais de metade das aulas em laboratórios ou em trabalhos de campo. Os estudantes visitam regiões do Quadrilátero Ferrífero e da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, da Chapada Diamantina, na Bahia, e alguns se aventuram até em Fernando de Noronha.
Essas regiões são escolhidas por apresentar características específicas que complementam a formação teórica, como variedade de rochas e minérios. Nas visitas, além das coletas de dados e amostras, os alunos fazem o mapeamento geológico das áreas . Em Diamantina, por exemplo, a UFMG conta com a estrutura do Instituto Casa da Glória, órgão complementar do Instituto de Geociências (IGC), que oferece suporte às práticas de ensino e pesquisa.
O profissional da geologia atua no equilíbrio entre o meio ambiente e a exploração dos recursos naturais, o que requer visão estratégica para lidar com as variadas dimensões desse desafio. Para isso, a graduação permite ao aluno entender todo o processo de constituição das rochas, da exploração de minérios e da recuperação das áreas exploradas.
A formação ampliada exige dedicação também para acompanhar as disciplinas de matemática, física e química e, em seguida, disciplinas específicas, como mineralogia, hidrogeologia, geoquímica e petrografia. Outro aspecto a se ressaltar é a interface dos conhecimentos da geologia com outras áreas, como engenharia, arquitetura e geografia.
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 11,89
Nota de corte no Sisu 2018: 719,04
Nota do Enade: O curso ainda não foi avaliado.