Muita gente que hoje sonha em fazer jornalismo pode sequer conhecer máquinas de escrever, gravadores de fita cassete, câmeras Super VHS ou réguas de paica. Afinal, atualmente, um simples smartphone reúne quase todas as ferramentas de trabalho necessárias a um jornalista. Os instrumentos técnicos mudaram rapidamente, ao passo que a responsabilidade do fazer jornalístico aumentou, diante do excesso de informações à disposição da sociedade. Por isso, para além de ensinar a manejar ferramentas e técnicas de apuração, o curso forma um profissionais capazes de analisar criticamente a necessidade de informação.
Desde o primeiro período, Gabriel Rodrigues, 23, buscou investir nas múltiplas possibilidades de atuação do jornalismo, das atividades ligadas ao Centro de Comunicação da UFMG, na assessoria de imprensa e na TV UFMG, passando pela extensão na Revista Transite, até os trabalhos em jornal impresso e numa empresa de conteúdo digital. Ao se formar, o jornalista foi contratado pela empresa de marketing de conteúdo onde fez estágio e atualmente é trainee, em São Paulo, de um dos maiores jornais do país.
Gabriel conta que a formação em jornalismo na UFMG oferece a possibilidade de experimentação de linguagens. Quando foi bolsista da Transite, publicação eletrônica laboratorial do curso, fez coberturas jornalísticas que viralizaram, por se diferenciarem das realizadas por mídias tradicionais, como da Virada Cultural e do Enem, ambas em 2015.
Além disso, participou da concepção de um dossiê que retratou o mercado de trabalho para pessoas com deficiência em Belo Horizonte, que venceu o Prêmio Ministério Público do Trabalho de Jornalismo 2017, na categoria universitário, etapa nacional. “A Transite foi muito importante para que eu fosse para o mercado com mais conhecimento, ao trocarmos experiências com outros colegas de graduação, da pós-graduação, e também nossos editores e coordenadores”, explica Gabriel.
O currículo do curso permite ao discente explorar percursos formativos com os quais mais se identifica: criação e análise verboaudiovisual, fundamentos sóciossimbólicos da comunicação, comunicação estratégica ou processos jornalísticos. Todos têm como objetivo permitir que o aluno atinja o domínio da linguagem jornalística em diferentes plataformas de comunicação, trabalhando com diferentes estruturas narrativas.
PARA SABER MAIS
Jornalismo (diurno) https://ufmg.br/cursos/graduac...
Jornalismo (noturno) https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 28,9 (diurno) 37,17 (noturno)
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 736,06 (diurno) 725,54 (noturno)