A graduação tecnológica atende às demandas específicas do mercado de trabalho. A rápida e complexa evolução dos exames de imagens evoluíram, em razão das inovações tecnológicas, com a digitalização dos dados, tornou necessária a atuação de um profissional com conhecimentos de informática, física, saúde e inglês, já que a maioria dos equipamentos são importados e operam neste idioma. Esses foram os principais motivadores para a criação do curso superior de tecnologia em radiologia, lançado na Faculdade de Medicina da UFMG, no turno noturno, em 2009, no âmbito do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni).
O tecnólogo em radiologia deve prezar pela produção de imagens de boa qualidade que irão contribuir para um diagnóstico adequado. Dentre as várias opções de atuação, o profissional também pode trabalhar com técnicas radiológicas terapêuticas, autenticação e preservação de obras de arte, verificação da integridade de peças metálicas no setor industrial, atuar como supervisor de serviços radiológicos ou como pesquisador.
A tecnologia em radiologia da UFMG contempla, além do conhecimento técnico específico em diferentes áreas de atuação, uma formação generalista, humanística, interdisciplinar e empreendedora. Fundamentos das ciências da saúde, da física e radioproteção, do diagnóstico por imagem na área da saúde e das aplicações amplas da radiologia são alguns dos eixos que compõem a grade das disciplinas.
Por contar com a ampla infraestrutura dos hospitais da UFMG e com a parceria do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), são ofertadas várias oportunidades de estágios curriculares, em campos como radiologia convencional e odontológica, densitometria óssea, mamografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, PET/CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons), irradiadores gama, radiologia forense, medicina nuclear e radioterapia, além de restauração de obras de arte, na Escola de Belas Artes (EBA). O aluno pode escolher o percurso prático da grade curricular segundo suas afinidades e interesses profissionais.
Por ter se destacado em uma destas oportunidades, Raphaela Vila Real, 28, foi admitida como profissional no Centro de Tecnologia em Medicina Molecular da UFMG. Ela concluiu a graduação em 2014 e atualmente trabalha no setor de PET/CT. Trata-se de um exame funcional avançado, cujo objetivo é identificar o funcionamento do corpo em nível molecular. “Sempre digo aos estagiários que passam por aqui para se dedicarem, pois poderão ser contratados”, aconselha.
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 34,89
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 670,56
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2016: 4