A odontologia envolve muito mais do que o tratamento dentário. Ao prevenir, diagnosticar e tratar alterações relacionadas à saúde bucal, o cirurgião dentista promove a autoestima, a identidade e, consequentemente, a cidadania.
A graduação na UFMG tem uma abordagem generalista, integral e humanística, que prepara para a atuação no contexto das realidades epidemiológicas, em busca de melhores condições de saúde e de qualidade de vida para todos.
Desde 1907, quando as atividades foram iniciadas na Escola Livre de Odontologia de Belo Horizonte – precursora da própria UFMG –, a tradição se mantém na busca pelo ensino de qualidade, atualizado com os avanços da área.
Além da preparação técnica, o objetivo é formar profissionais criativos, reflexivos e empreendedores, com vivência em diferentes realidades, competência para tomar decisões, capacidade de atualizar conhecimentos inerentes à prática odontológica e de trabalhar em equipes multidisciplinares.
Durante toda a graduação o aluno é inserido em atividades práticas. No primeiro período é possível vivenciar o acolhimento e observar atendimentos nas unidades básicas de saúde, sob a supervisão de um preceptor. “O que estudamos nas aulas teóricas levamos logo em seguida para as aulas práticas e compreendemos como tudo acontece. Desde o início, conseguimos ter um contato muito próximo com a profissão que iremos exercer no futuro”, conta Lígia Padovezi, 23, natural de Itabira, aluna do 10º período.
Inspirada pela mãe, também cirurgiã dentista, Lígia tinha o desejo de fazer as pessoas sorrirem. “Decidi, então, levar esse desejo à forma mais literal e estudar odontologia, mesmo correndo o risco da cobrança e da comparação ao seguir a mesma carreira da minha mãe”. Lígia buscou experiências em diferentes áreas para desenvolver suas aptidões e fazer as escolhas de seu percurso profissional.
Além das atividades curriculares, ela foi monitora em algumas disciplinas, fez estágios para conhecer a rotina de diferentes consultórios e participou de projetos de pesquisa e de extensão. Dentre eles, o atendimento a pacientes com deficiência foi o mais marcante. Tudo isso combinado a uma agenda bastante ativa: foi presidente do diretório acadêmico, vice-presidente da associação atlética e uma das fundadoras da Bateria Independente.
“Com essas atividades aprendi a ser mais organizada e a desenvolver trabalhos administrativos, muito úteis na gestão de uma clínica. Estar envolvida com diversos projetos, além das atividades acadêmicas, foi importante para a minha formação profissional e meu amadurecimento pessoal”, avalia.
Confira na reportagem da TV UFMG como é o programa de atendimento a pessoas com deficiência.
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 46,15
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 748,46
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2016: 4