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BH 122 Anos: As origens pouco conhecidas de nossa cidade

Expresso 104,5 conversou com a autora do livro “Arraial do Curral Del Rei: a Desmemória dos Bois”

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. Foto: Papelícula/Reprodução Facebook

Clima agradável, próximo de rios e córregos, belas paisagens entre as serras do Curral, Contagem, Piedade e Vale do Paraopeba. O local escolhido para a construção da nova capital do estado de Minas Gerais tinha condições excelentes para que o engenheiro Aarão Reis tirasse da prancheta a sua grande ideia: a implantação da primeira metrópole planejada da República, inspirada no modelo das cidades mais modernas do mundo, como Paris e Washington. Mas para serem construídas essas largas avenidas diagonais e arborizadas, foi necessário destruir o pequeno arraial que existia por aqui, o Curral Del Rei. E é reconstituindo o contexto histórico da fundação da capital mineira que Adriane Garcia traz, nos versos do livro “Arraial do Curral Del Rei: a Desmemória dos Bois”, personagens ficcionais que habitavam aquele local. Pouco se sabe claramente sobre o período antes disso e sobre a população que aqui vivia. Belo Horizonte foi construída para ser um marco zero, o triunfo republicano. Mas esse progresso acabou não chegando para o povo do Curral Del Rei, que não teve escolha: quase 3000 pessoas foram despejadas e impedidas de viver na nova capital, já que a indenização não era suficiente para viver na nova cidade.

A autora do livro “Arraial do Curral Del Rei: a Desmemória dos Bois”,  Adriane Garcia, conversou com o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 12, aniversário de 122 anos de BH.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

O livro “Arraial do Curral Del Rei: a Desmemória dos Bois” está disponível nas livrarias da cidade e também e no site do projeto BH de Cada Um. Na próxima terça feira, 17, a partir das 17h, a autora Adriane Garcia fará uma tarde de autógrafos do livro na Livraria do Ouvidor - Rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi.

Produção: Célio Ribeiro, sob orientação de Luíza Glória