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Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Discriminação Racial é lembrado nesta quinta

Programa Conexões abordou o tema em entrevista com o advogado e professor Jorge de Assis

Nelson Mandela, a maior voz contra o Apartheid, na África do Sul
Nelson Mandela, a maior voz contra o Apartheid, na África do Sul Foto: South Africa The Good News / CC BY 2.0 / www.sagoodnews.co.za

Em 21 de março de 1960, a polícia sul-africana matou 69 pessoas que se manifestavam pacificamente contra o movimento do Apartheid. O ocorrido ficou conhecido como Massacre de Sharpeville. Em memória da luta dessas pessoas, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu, em 1966, que em 21 de março de cada ano seria lembrado o Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Discriminação Racial.

O Apartheid foi um regime de segregação racial implementado na África do Sul, a partir de 1948. A segregação no país teve início ainda no período colonial, mas o Apartheid foi introduzido como política oficial e dividia os habitantes em grupos raciais, separando suas áreas residenciais e privando os negros de sua cidadania.

Em 1973, a Assembleia Geral da ONU condenou, internacionalmente, o movimento como injusto e racista. Mas só em 1994, 21 anos depois, a política do Apartheid foi revogada no país.

O advogado e professor Jorge de Assis, do Centro Universitário Fluminense de Campos dos Goytacases, no Rio de Janeiro, que preside a Comissão da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil na cidade fluminense, falou sobre a importância da data em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Maitê Louzada, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória