Há quase 40 anos, a banda australiana AC/DC lançava o seu álbum mais bem-sucedido de toda a carreira. Com o título Back in Black, o disco foi lançado oficialmente no dia 25 de julho de 1980, um ano inesquecível para os fãs de rock, já que ao longo daqueles 12 meses também foram lançados British Steel, do Judas Priest, Heaven and Hell, do Black Sabbath, e o disco de estreia do Iron Maiden. Mas foi o lançamento do AC/DC que obteve o maior sucesso entre todos, tornando-se o álbum de rock mais vendido de todos os tempos. 

Nada mal para a banda, fundada em Sidney, sete anos antes, no ano de 1973, pelos irmãos escoceses Malcolm e Angus Young. Afinal, o AC/DC acabara de viver uma perda muito grande, com a morte precoce do vocalista e co-compositor Bon Scott, em fevereiro daquele mesmo ano. Após rumores sobre um suposto fim, o grupo confirmou a chegada de Brian Johnson, ex-vocalista dos Geordie, e, alguns meses depois, entregou ao mundo o Back in Black. 

Para a alegria dos fãs de rock and roll, o grupo não apenas seguiu unido, mas, hoje, 40 anos depois, coleciona a certificação de 25 vezes platina pelo disco. São mais de 50 milhões de cópias vendidas. Para se ter uma ideia, o Back in Black é responsável por um quarto das vendas do AC/DC, que hoje coleciona a marca de 200 milhões de discos vendidos em todo o mundo. Um número considerável, para um grupo que tem 14 álbuns de estúdio, fora quatro lançados em versão australiana. 

No programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, o músico Alexandre da Mata, vocalista e guitarrista da banda Seu Madruga, que faz tributo ao AC/DC, e também de um trabalho autoral, que leva o nome Alexandre da Mata & The Black Dogs, falou sobre o legado da banda e, é claro, sobre o álbum Back in Black.