Elza Machado, da Medicina, é 'Personalidade do ano', no Prêmio Bom Exemplo
Professora coordena ações de promoção de saúde da mulher e de prevenção da violência
A professora Elza Machado de Melo, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina, foi escolhida Personalidade do Ano no Prêmio Bom Exemplo, em votação realizada nesta semana. Ela foi indicada por ser fundadora do Ambulatório de Práticas de Promoção de Saúde da Mulher em Situação de Violência e Vulnerabilidade, do Hospital das Clínicas da UFMG. Elza Melo também coordena o Núcleo de Promoção de Saúde e Paz e o projeto de extensão Para elas, por elas, por eles, por nós, da Faculdade.
Iniciativa do jornal O Tempo, da TV Globo Minas, da Fundação Dom Cabral (FDC) e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a premiação reconhece iniciativas e pessoas que contribuem para a construção da sociedade mais solidária e cidadã. Os prêmios serão entregues em solenidade no dia 8 de maio.
A professora dedicou o prêmio a todos os envolvidos nas ações do Ambulatório. “Estou muito feliz. Mas o mais importante é dizer que esse prêmio não pertence a mim. Ele é de todas as pessoas que trabalham comigo, que pertencem à UFMG, a toda a comunidade acadêmica, e demais responsáveis por esse projeto tão importante”, afirma Elza. “Meu papel na coordenação é acreditar que, quando as pessoas se juntam, as ações são mais amplas e competentes.”
Elza Machado de Melo ressaltou a iniciativa da premiação. “Quando a mídia e as instituições, que têm o poder de divulgar essas experiências do nosso cotidiano, cumprem esse papel, ajudam a fortalecer nossas ações. Esse tipo de reconhecimento fortalece o Ambulatório, a esperança das pessoas, aumenta os canais de discussão e a mobilização”, destaca.
Aprendizados
Elza Machado de Melo tem graduação em Medicina e mestrado em Ciência Política pela UFMG e doutorado em Medicina Social pela Universidade de São Paulo (USP). Sua atuação está concentrada na área de Saúde Coletiva, com ênfase nas áreas de ciências sociais e saúde e políticas de saúde.
“Esta é minha casa. Aqui me formei, fiz residência e mestrado. Também tenho o Internato Rural como um programa de grande paixão, onde aprendi a prática de promoção de saúde, de onde tirei muitos aprendizados que fazem diferença na minha prática atual de abordar a violência, seja no ensino, na pesquisa ou em projetos que ajudam a superar os efeitos da violência”, lembra.