Levante Popular da Juventude apresenta o Seminário Juventude e Resistência
Evento, feito em parceria com a Agenda Jovem Fiocruz, discute a vida e os direitos da juventude sob o contexto de um ano de pandemia
O último mês de março marcou um ano de pandemia no Brasil, em um contexto com recordes diários de mortes e colapso nos sistemas de saúde. Embora os jovens não estejam entre os mais atingidos pela doença durante a maior parte desse período, eles sofreram grandes impactos na saúde mental. Estudantes de todo o país tiveram que se adaptar à uma nova dinâmica de ensino, jovens no mercado de trabalho sofreram os impactos da crise econômica, o desemprego, a queda na renda, o aumento da desigualdade, etc. Questões ainda mais agravadas entre jovens negros e de periferia.
Ao longo desse período, movimentos da juventude organizada trabalham no enfrentamento da pandemia e seus efeitos, dentre eles o Levante Popular da Juventude, que, em parceria com a Agenda Jovem Fiocruz, realiza o Seminário Juventude e Resistência: 1 ano enfrentando a pandemia no Brasil. A proposta é debater alguns dos principais temas envolvendo a vida e os direitos da juventude, como desigualdade social, saúde mental e solidariedade. Além das rodas de conversa, o evento também traz ilustradores e apresentações culturais. Tudo ao vivo e online.
Os encontros já começaram e seguem até o dia 22 do mês, sempre às terças e quintas, às 18h30 no canal do Youtube do Levante Popular da Juventude.
Nesta semana, serão realizadas as rodas de conversa "Impacto das desigualdades na vida da juventude", na terça-feira, e "É possível ter saúde mental em meio a pandemia?" na quinta-feira.
O Seminário Juventude e Resistência foi tema do programa Expresso 104,5 que recebeu em entrevista o estudante do 8º período de Medicina na UFMG, Guilherme Vaz, integrante do Levante Popular da Juventude e um dos organizadores do seminário.
Produção: Filipe Sartoreto
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória