Michelle Sugimoto, da Farmácia, é nova personagem de 'Mulheres cientistas'
Vencedora do Prêmio Capes de Tese 2019 fez descoberta inovadora para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas
Com a tese Estudo do sistema plasminogênio/plasmina na resolução da inflamação: efeitos nas funções de macrófagos e neutrófilos, defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da UFMG, Michelle Sugimoto descobriu, de forma inédita, que a plasmina é uma molécula pró-resolutiva que induz ao término da inflamação, além de ter função anticoagulante.
A descoberta inovadora sobre a substância produzida no fígado é um avanço no tratamento de doenças inflamatórias crônicas ou com componentes inflamatórios. "É um passo à frente para termos novos fármacos que ajudarão a enfrentar os desafios que persistem para tratar pessoas com enfermidades como artrite, gota, Alzheimer, obesidade”, anuncia Michelle. Assista ao vídeo:
Lançada em outubro, a série Mulheres cientistas, da TV UFMG, tem o objetivo de contribuir para a reflexão sobre as questões, dilemas e desafios enfrentados por mulheres que fazem pesquisa no Brasil. Os episódios anteriores abordaram as trajetórias das pesquisadoras Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação, Aline Miranda, do ICB, Raquel Minardi, do DCC, Adla Betsaida, também da FaE, Ana Cristina Simões, da Faculdade de Medicina, e Sônia Carvalho, do ICEx.
Equipe: Larissa Costa e Soraya Fideles (produção e reportagem), Lucas Tunes (imagens), Otávio Zonatto (edição de imagens), Soraya Fideles (edição de conteúdo).