Pandemia faz explodir fenômeno das 'lives' musicais
Jornalística e crítico musical Rodrigo James analisou crescimento das transmissões musicais on-line, em entrevista à UFMG Educativa
Em tempos de distanciamento social, proibição de aglomerações de pessoas e, consequentemente, dos shows, os músicos encontraram nas transmissões ao vivo em redes sociais uma forma de se manterem conectados com o público.
As lives, como são chamadas, começaram a surgir em outros países que foram afetados há mais tempo pela pandemia. Quando o distanciamento social começou a ser implementado também no Brasil, os artistas brasileiros também aderiram ao formato.
No início, eram apenas artistas independentes, em transmissões mais simples, organizados em festivais on-line, como o Festival Fico em Casa BR ou o mineiro Festival Solitude, mas logo as lives chegaram aos artistas mais conhecidos e se tornaram cada vez mais produzidas, como no casos dos grandes nomes do sertanejo. Com isso, vieram também as polêmicas: consumo e publicidade de bebidas alcoólicas, artistas passando do ponto, grandes equipes de produção gerando aglomerações.
Neste fim de semana, será realizada maior delas: o festival One World: Together At Home. Organizado pela ONG Global Citzen, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com curadoria de Lady Gaga, o festival on-line vai reunir nomes como Paul McCartey, Eddie Veder, Elton John, Alicia Keys e a própria Gaga. Todos se apresentando de suas casas. O festival também vai romper as barreiras da internet e será exibido em TVs abertas e fechadas de todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.
O jornalista e crítico musical Rodrigo James falou sobre esse fenômeno, em entrevista ao programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 17.
Veja Lady Gaga apresentando a música Smile: