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Pesquisa mostra como o rock brasileiro romantizou a vida no campo

Tese da Música estudou a faceta romântica contracultural das bandas dos anos 1970

O trio Sá, Rodrix e Guarabyra foi um dos grupos analisados pelo pesquisador Victor Henrique de Resende.
O trio Sá, Rodrix e Guarabyra foi um dos grupos analisados pelo pesquisador Victor Henrique de Resende. Facebook Sá Rodrix e Guarabyra

Os anos 1970 foram radicais em todos os sentidos: na política, na economia, na arte, na intelectualidade e nos modos de existência. Do ponto de vista político, a ditadura traduzia para o cenário interno brasileiro os reflexos da Guerra Fria: o embate entre esquerda e direita. Na arte, os ecos dessa disputa também foram sentidos, mas ali o paradigma era outro: a liberdade existencial conduzia a explosão criativa daqueles anos de ouro para a cultura brasileira.

O professor do Unilavras e doutor em Música e Cultura pela UFMG Victor Henrique de Resende estudou um recorte específico daquele período. Em seu doutorado, ele investigou a faceta contracultural e romântica do rock brasileiro da década de 70, o que deu origem à tese Rock brasileiro e romantismo contracultural no Brasil: campo, cidade, música e modernidade nos anos 1970, defendida na semana passada, no Programa de Pós-graduação em Música da UFMG. Na última terça-feira, 28, ele participou do programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa.

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A tese Rock brasileiro e romantismo contracultural no Brasil: campo, cidade, música e modernidade nos anos 1970, de Victor Henrique de Resende, deverá estar disponível no site da Biblioteca de Teses e Dissertações da UFMG no fim de outubro.