Pesquisa destaca a necessidade de se ouvir pessoas que moram nas ruas
Autora da dissertação, defendida no Programa de Pós-graduação em Direito, falou à UFMG Educativa
“Eu estou há anos na rua, nunca tive direito a nada. Não existe direito para o pobre. Nós vivemos uma escravidão democratizada”. Essa queixa foi registrada pela advogada Luana Ferreira Lima, em uma das rodas de conversa realizadas durante a sua pesquisa de mestrado, desenvolvida na UFMG.
A dissertação, defendida no Programa de Pós-graduação em Direito, aborda a importância de ouvir as pessoas que moram na rua e foca também as ações desenvolvidas pelo Ministério Público de Minas Gerais com essa população, que tem crescido significativamente em Belo Horizonte. Nos últimos quatro anos, o número de pessoas em situação de rua cresceu cerca de 150% na cidade, passando de 1.827, em 2013, para 4.553, em 2017.
A advogada Luana Ferreira Lima, especialista em ação humanitária, falou sobre sua dissertação de mestrado, intitulada Necessidades humanas da população em situação de rua e a atuação de instituições do sistema de justiça, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 5
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O Boletim UFMG também conversou com a advogada. A reportagem pode ser lida na edição 2.043.