A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está comemorando 25 anos do Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH), que tem o Laboratório de Análises de Combustíveis (LEC) da UFMG como uma de suas mais de 50 sedes espalhadas pelo país. A data será celebrada na reunião de avaliação anual do programa, que ocorrerá na Escola de Engenharia da UFMG, de 21 a 23 de maio. A abertura do evento, nesta terça, às 9h, no auditório da Unidade, reunirá o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira, professores e gestores da UFMG e dirigentes da ANP.

"A ANP resolveu, neste ano, promover um evento maior que a habitual reunião de avaliação. Ela vai trazer empresas de petróleo e gás para conhecer os programas, entre elas o Instituto Brasileiro de Petróleo, e terá uma vitrine tecnológica para apresentação de competências e patentes das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs)", informa a professora Vânya Márcia Duarte Pasa, coordenadora do LEC. 

A UFMG sedia o primeiro dos 54 PRHs vigentes no Brasil. Eles estão presentes em 25 instituições de 13 estados brasileiros e congregam 1.040 bolsistas. A edição de 2004 da reunião vai avaliar os progressos alcançados, compartilhar conhecimentos e fortalecer as conexões entre academia e indústria, de modo a impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável do setor energético.

Parcerias estratégicas
Desde sua criação, o PRH/ANP tem sido vital para a formação de mão de obra qualificada no setor energético brasileiro. O programa é financiado por recursos provenientes das obrigações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) das empresas de exploração de petróleo, conforme determina a lei 10.973, de 2 de dezembro de 2004. A iniciativa é coordenada pela ANP, com gestão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). As universidades parceiras disponibilizam suas infraestruturas e oferecem cursos de formação complementar e orientação de projetos de pesquisa, preparando os alunos para atender às demandas do setor e aumentando suas perspectivas de inserção no mercado de trabalho.

Paralelamente à reunião, ocorrerão encontros para promover a interação entre universidades e empresas financiadoras, com destaque para uma sessão do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), na qual serão apresentadas demandas tecnológicas do setor. O evento terá, ainda, apresentações e discussões sobre gestão da inovação, criação de startups e formação de novos talentos, abordando temas cruciais em tempos de transição energética e neoindustrialização.

"Esperamos fazer um bom evento, no qual nossos alunos sejam avaliados e que as empresas de petróleo vejam os trabalhos que estão sendo desenvolvidos não só aqui, mas em diversas universidades mineiras", projeta Vânya. São esperadas cerca de 300 pessoas, incluindo bolsistas, pesquisadores e representantes de empresas do setor de petróleo e gás, bem como convidados estratégicos.

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