Projeto de Lei municipal prevê alterações para bibliotecários
De acordo com a categoria o funcionamento das bibliotecas, a carga horária e os salários dos profissionais não estão claros no projeto apresando
Encaminhado à Câmara Municipal pelo Executivo, o Projeto de Lei 442/2017, quer alterar a organização da Rede Municipal de Ensino. Um das questões que ganha destaque é a situação da categoria dos bibliotecários. Para atender todas as escolas municipais de BH o projeto quer criar 380 novas vagas para área. Mas o funcionamento das bibliotecas e a situação dos bibliotecários da rede municipal apresentados no projeto de lei têm gerado muitas dúvidas. Uma delas diz respeito à questão da isonomia salarial.
É que o projeto quer dividir o cargo de bibliotecário em pleno e sênior, com remunerações distintas, mesmo que não haja diferenciações na forma de ingresso e nas atividades. De acordo com o diretor do Sindibel, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Fabio Maia, atualmente em BH, um bibliotecário ganha mais de R$ 4 mil por mês, já para quem vai tomar posse de uma das 380 novas vagas iria receber um salário de mais ou menos R$ 2 mil, ou seja metade. Na avaliação de Fabio Maia, esse é um dos pontos mais polêmicos do projeto.