Agir na saúde da mulher a partir de situações de vulnerabilidade por elas vivenciadas também é uma forma de combater a violência de gênero no país onde, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 503 mulheres sofrem agressão física por hora.  Em média, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em no Brasil.

O projeto de extensão da UFMG Para Elas – Por Elas, Por Eles, Por Nós acolhe, desde 2016, mulheres, homens e crianças vulneráveis e tem trabalhado com o reconhecimento da violência, formas de superação e o fim das agressões. O projeto funciona juntamente com o Ambulatório de Práticas de Promoção de Saúde da Mulher em Situação de Violência e Vulnerabilidade do Hospital das Clínicas da UFMG, onde é ofertado tratamento por uma equipe multidisciplinar desde 2017.

O atendimento, que prossegue em 2018, é realizado às sextas-feiras, das 8h às 12h. São acolhidas pacientes encaminhadas pela rede pública de saúde de Belo Horizonte. Atualmente, 80 mulheres são atendidas a cada semana. Coordenado pela professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG, Elza Machado, vencedora do Prêmio Bom Exemplo, na categoria personalidade de 2017, o ambulatório funciona no quarto andar do Instituto Jenny Faria.

Para saber mais, acesse o site do Para elas.

Ficha técnica:

Entrevistadas: Marcela Teófilo (mestranda da Faculdade de Educação da UFMG) , Gabriela Garcia (participante do projeto “Para Elas – Por Elas, Por Eles, Por Nós”), Elza Melo (coordenadora do projeto “Para Elas – Por Elas, Por Eles, Por Nós”), Thereza De Lamare (diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde) e Kate Rocha (coordenadora do Centro de Apoio à Mulher Benvinda).
Produção e reportagem: Dulce Miranda e Soraya Fideles
Imagens: Cássio de Jesus e Ravik Gomes
Edição de imagens: Soraya Fideles