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Simone de Beauvoir completaria 110 anos em janeiro de 2018

Obra da filósofa francesa foi destaque em entrevista no programa Universo Literário

Simone de Beauvoir, em 1967
Simone de Beauvoir, em 1967 Moshe Milner / CC BY-SA 3.0 / Wikimedia: http://bit.ly/2GfV3xj

“Não se nasce mulher, torna-se mulher”. Talvez essa citação da obra O Segundo Sexo seja, na atualidade, a frase mais reproduzida da autora e filósofa francesa Simone de Beauvoir, que se tornou uma das grandes referências do movimento feminista. Neste mês de janeiro, celebram-se os 110 anos de nascimento da escritora.

Além de O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir é autora de muitas obras, ficcionais e teóricas. Seu primeiro romance de sucesso foi A convidada, texto escolhido como o tema da dissertação de mestrado da pesquisadora Maira Guimarães, atualmente aluna de doutorado do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras da UFMG.

O Segundo Sexo causou um grande rebuliço não só na França, mas no mundo inteiro, e entrou para o Índice dos Livros Proibidos, do Vaticano. Ao falar que não se nasce mulher, mas que torna-se mulher, Simone colocou em cheque toda uma ideologia patriarcal e machista, que defendia que, por ser do sexo feminino, a pessoa seria automaticamente uma boa mãe, feminina, gostaria de rosa, seria mais passiva”, afirmou Maira Guimarães, em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 26 de janeiro.

A dissertação O universo feminino à luz de Simone de Beauvoir: vida, ficção e teoria, de Maira Guimarães, pode ser consultada na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG.

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