UFMG compõe grupo de universidades que desenvolve teste salivar para covid-19
Coordenador local do estudo na universidade conversou com o programa Conexões nesta segunda-feira, 12
O Laboratório de Genética Celular e Molecular do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB) iniciou os testes de um método de detecção da covid-19 que utiliza amostras salivares. Os exames estão sendo feitos em vários estados do Brasil, por laboratórios que integram o Projeto Institucional em Rede: Laboratórios de Campanha para Testes de Diagnóstico da Covid-19. Treze universidades públicas, das cinco regiões do país, fazem parte da iniciativa de pesquisa.
O teste salivar foi desenvolvido pelo professor Luiz Ricardo Goulart, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e é mais rápido e menos invasivo que o teste RT-PCR. Esses exames são a última etapa de testes para que se consiga uma aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atestando que o novo método de diagnóstico apresenta alta eficácia.
O desenvolvimento do teste salivar de detecção da covid-19 foi tema do programa Conexões desta segunda-feira, 12. A jornalista Luíza Glória conversou com o coordenador local da pesquisa Vasco Azevedo, professor do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução da UFMG. Durante a entrevista, o professor explicou o funcionamento do teste, a importância da testagem em massa e os próximos passos até a obtenção da aprovação da Anvisa.
“O teste em massa possibilita que a gente consiga separar e afastar aquelas pessoas que deram positivo, e o projeto faz o acompanhamento até negativar. O diagnóstico é uma forma de quebrar a cadeia de transmissão. A gente já está notando o efeito da vacinação, mas a população precisa ser disciplinada. A vacina, o diagnóstico e os hábitos de precaução são um somatório”, explicou.
Produção: Laura Portugal, sob orientação de Luíza Glória
Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael