UFMG figura entre as melhores universidades do mundo em 18 das áreas avaliadas pelo QS ranking
A UFMG está classificada entre as melhores universidades do mundo em 18 das 42 áreas do conhecimento avaliadas pelo QS World University Rankings by Subject, edição 2016, divulgado nesta semana.
O QS ranqueou, nesta sexta edição, 945 universidades de 60 países, com base na análise de publicações, citações e reconhecimento da instituição, obtida por meio de questionários aplicados entre empregadores e pesquisadores.
Nas áreas de Filosofia, Agricultura, Farmácia e Farmacologia e Estatística, a UFMG aparece na faixa das 101 a 150 melhores. Nas outras 14, também ocupa lugar de destaque, que vai até a faixa de 251 a 300 melhores no mundo.
“A posição da UFMG no QS ranking expressa a qualidade acadêmica de nossa instituição, do competente trabalho realizado por nossa comunidade. Estamos felizes com esse resultado, mas não o encaramos como um fim em si mesmo. Além disso, é preciso estar atento às outras áreas de excelência da Universidade que não são contempladas pelo levantamento realizado pela Quacquarelli Symonds, empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior”, avalia o reitor Jaime Ramírez.
A ampliação, nesta edição, de áreas (de 36 para 42) e de instituições ranqueadas (de 894 para 945) dificulta uma análise comparativa com a edição de 2015, mas o resultado continua a refletir a boa colocação da UFMG, verificada neste e em outros ranqueamentos, observa o pró-reitor de Graduação, Ricardo Caldeira Takahashi.
Diferenças
Nem todas as áreas de excelência da Universidade estão contempladas no QS, uma vez que o mapeamento de assuntos (Subject) utilizado na avaliação não corresponde exatamente às áreas de pesquisa das instituições.
Assim, devido a diferenças nas denominações, há casos como o da Veterinária – área na qual a UFMG não aparece – cujas pesquisas estão disseminadas entre diversos departamentos e programas de pós-graduação. “Certamente contribuições de pesquisadores dessa área foram classificadas em agricultura, ciências biológicas e farmacologia”, observa o pró-reitor, que é professor do Departamento de Matemática.
Outro aspecto que deve ser considerado, de acordo com Ricardo Takahashi, é a produção específica publicada em língua portuguesa ou em periódicos nacionais e, portanto, não contabilizada pelo QS. “Não se pode concluir que o que está fora do ranking não seja necessariamente de excelência”, pondera o professor, citando como exemplo a área de Educação, considerada de destaque na UFMG e com grande concentração de publicações em língua portuguesa.
Os rankings QS são elaborados pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior. As classificações têm alcance mundial e regional e são produzidas de forma independente, já que há diferenças quanto aos critérios e ponderações. Os rankings QS de universidades são comumente incluídos entre os mais influentes do mundo.