A UFMG e a Universidade Paul Valéry Montpellier, da França, acordaram, em reunião na manhã de hoje, medidas que visam formalizar e fortalecer parceria em áreas como história, línguas e literatura. A vice-reitora Sandra Goulart Almeida recebeu o reitor da instituição francesa, Patrick Gilli, e eles combinaram ações como convênios de pesquisa, inclusão de Montpellier no programa de intercâmbio Minas Mundi, participação no programa Cátedras Franco-Brasileiras e implantação de cotutelas no nível de doutorado.

Patrick Gilli já mantinha contato, como pesquisador em história, com professores como Luiz Carlos Villalta e André Miatello, da Fafich. “Já havia percebido que havia temáticas de interesse comum para as duas universidades e agora vamos ampliar as ações conjuntas, envolvendo também estudantes de graduação”, disse o reitor da Universidade de Montpellier, que concentra sua atuação na área de humanidades.

Após o encontro, Sandra Almeida comentou que a conversa deixou muito clara a identificação entre as instituições e a disposição para expandir os esforços conjuntos. “É o tipo de parceria com grande potencial para dar bons frutos. O fato de haver pesquisas em andamento favorece o estabelecimento de acordos, e já descobrimos outros campos de interesse comum, como a geografia e a psicanálise”, afirmou a vice-reitora, que foi acompanhada, na reunião, pelo diretor de Relações Internacionais, Fábio Alves, e pelos professores Luiz Carlos Villalta e André Miatello.

Desvinculada recentemente de uma das mais antigas universidades da Europa – a Universidade de Montpellier, criada em 1289 pelo Papa Nicolau IV – Paul Valéry tem quase 20 mil estudantes e cerca de 700 professores e pesquisadores, nos campi de Montpellier e Béziers.

A França é o segundo país com maior número de convênios vigentes com a UFMG, atrás apenas de Portugal. São 69, com 51 instituições diferentes.